domingo, 25 de outubro de 2015

ETAPA 3: Passos 1, 2, 3 e 4

Muitas vezes os educandos questionam o professor do por que de se aprender matemática, por isso, devemos demonstrar aos nossos alunos que a matemática está presente em muitas situações de nossas vidas e trabalhar com eles, para que o aprendizado seja significativo.

Dentre as situações podemos destacar:

A) No trabalho:
1  - Cálculo do pagamento da previdência;
2  - Possíveis descontos no salário;
3  - Cálculo das férias;
4  - Calcular o valor do décimo terceiro;
5  - Porcentagem do desconto do vale transporte;
6  - Cálculo de horas extras;
7  - Valor final do salário.
B) Fazendo compras no Supermercado: 
8  - Somar o quanto iremos gastar;
9  - Calcular o quanto iremos comprar de cada produto;
10 - Pesar para saber o quanto vai custar;
11 - Calcular o troco;
12 - Comparar preços;
13 - Calcular possíveis descontos.
C) Na rotina de casa:
14 - Fazer uma receita (quanto de cada item deve ser colocado, em unidades, peso e etc.);
15 - Administração dos horários para a realização de tarefas;
16 - Verificar o estoque de produtos ou de alimentos;
17 - Administração das contas do mês;
18 - Administração do salário;
D) Para se locomover:
19 - Cálculo de quanto se deve colocar de gasolina de acordo com o percurso realizado;
20 - Valor do combustível;
21 - Valor do transporte público (quanto paguei e o quanto devo receber de troco);
22 - Calcular valores de pedágio;
23 - Quanto tempo se gasta de um lugar ao outro;
24 - Calcular possíveis gastos extras de uma viagem.
E) Durante a prática ou apreciação de um esporte: 
25 - Número de jogadores;
26 - Tempo de duração do jogo;
27 - Cálculo de probabilidades;
28 - Verificar a classificação em um campeonato;
29 - Cálculo de pontuações;
30 - Estratégias e táticas de jogo;
31 - Elaboração do quadro de confrontos;
32 - Cálculos geométricos.
F) Em construções e reformas:
33 - A quantidade de tijolos necessários;
34 - Quantos metros de pisos/azulejos;
35 - Quantos metros de fio;
36 - Quantos metros de pedras/areia.
37 - Quantidade de sacos de cimento/cal.
G) Nas horas de lazer:
38 - Preços do cinema, teatro, estádio, museus e exposições;
39 - Calcular o valor da meia entrada;
40 - No restaurante saber a quantidade de comida que se deve pedir pelo número de pessoas;
41 - Valores dos pratos e das sobremesas.
H) Na padaria:
42 - Saber a quantidade de pães que serão pedidos;
43 - Calcular o valor da quantidade de pães pedidos.
Entre outras.



- O próximo passo, será o desenvolvimento de duas situações problema para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, destacando o uso da matemática em nosso dia a dia, acompanhando uma modalidade esportiva e fazendo compras no supermercado.



NOME:___________________________________________________  DATA:____/____/____
                             

SITUAÇÕES PROBLEMA

1. a) Uma equipe de basquete marcou 40 pontos no primeiro tempo de jogo e 50 no segundo tempo. Quantos pontos fez a equipe no jogo todo?

_______________________________________________.


b) Qual foi a diferença de pontos entre os dois tempos?

_______________________________________________.































NOME:___________________________________________________ 
DATA:____/____/____


2. Mariana tem estas notas e moedas:
                 
                            

a) Que quantia ela tem no total?
___________________________________________________________________.

b) Ela foi ao mercado e comprou um pacote de macarrão que custou R$ 3,00 (reais) e uma lata de molho de tomate que custou R$ 2,00 (reais). Quanto dinheiro sobrou para Mariana?

___________________________________________________________________.
















POSTADO POR FABIANA BARSOTTI
- O próximo passo, será o desenvolvimento de duas situações problema para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, destacando o uso da matemática em nosso dia a dia.



- Atividades realizadas com Ana Carolina, aluna do 2° ano do Ensino Fundamental.










- Esclarecendo nossa proposta de trabalho com a matemática, elaboramos um texto descrevendo os objetivos de se ensinar matemática com situações cotidianas nas escolas.



SIMPLIFICANDO A MATEMÁTICA


A matemática está presente em várias situações de nosso cotidiano, por exemplo, na nossa idade, altura, peso, na administração do salário, em jogos esportivos, nas idas às compras e muitas outras. Por isso, deve ser ensinada aos alunos de maneira prática, explicada e vivenciada com naturalidade para que este aprendizado seja significativo.
No entanto, esta proximidade que temos com a matemática nem sempre é percebida na escola, já que os professores muitas vezes se prendem ao decorar fórmulas e tabuadas, tornando a disciplina difícil e cansativa, gerando verdadeiros “analfabetos matemáticos”.
Os alunos trazem à escola suas bagagens vividas, com conhecimentos matemáticos construídos por meio de suas vivências sociais e o educador deve estar atento a estes aprendizados já adquiridos e investir para que eles se desenvolvam.
Quando este elo entre conteúdos programáticos da disciplina e experiências fazem parte da vida dos alunos, estes demonstram muito mais interesse e motivação com a matemática, percebendo que realmente é possível entender o que na prática é feito com tanta espontaneidade.


POSTADO POR JÉSSICA DAMASCENO

domingo, 4 de outubro de 2015

ETAPA 2: PASSOS 1, 2, 3 e 4

O contato dos homens da antiguidade com a matemática não parou por aí. Devido ao desenvolvimento, por exemplo, do comércio, o homem viu a necessidade de inventar algo que facilitasse sua vida na hora de realizar suas contagens. E assim, surgiu o ábaco, que tem a função da nossa calculadora atual, ou seja, a realização de cálculos.
Os ábacos surgiram de um hábito dos povos antigos. Para contar, eles colocavam pedras em um buraco na terra. Ao juntar 10 pedras em um buraco, elas eram trocadas por uma pedra colocada em outro buraco, e assim sucessivamente.
O ábaco é feito por uma moldura com bastões paralelos e elementos de contagem (fichas, bolas, contas) que podem deslizar livremente pelos bastões.
Teve origem provavelmente na Mesopotâmia há mais de 5500 anos e utiliza o sistema decimal como processo de cálculo.
Ainda hoje ele é utilizado para ensinar às crianças as quatro operações matemáticas.

AO LONGO DA HISTÓRIA FORAM INVENTADOS MUITOS TIPOS DE ÁBACOS:


TIPOS DE ÁBACOS
MOMENTO HISTÓRICO DE SURGIMENTO
UTILIDADES PARA A HUMANIDADE
Ábaco Mesopotâmico

O ábaco Mesopotâmico
foi criado por volta de
2700 a 2600 a.C.  Era constituído por uma pedra lisa coberta por areia ou pó.
Palavras e letras eram
desenhadas na areia.

Os números eram representados por pedras que eram utilizadas para auxiliar nos cálculos.
Ábaco Romano

Também originário da Mesopotâmia.

As bolas de contagem se chamavam cálculis, as linhas marcadas representavam as unidades, meia dezenas e dezenas iguais as da numeração romana.
Ábaco Babilônico

Os babilônios começaram a utilizar o ábaco por volta de 2700-2300 a. C.

Era utilizado para fazer adições e subtrações com sistema numérico sexagesimal (base 60).
Ábaco Grego

O ábaco mais velho descoberto em 1946 era feito de mármore de 149 cm, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura ou eram feitos de madeira com linhas paralelas pintadas ou vazadas.

Com cinco grupos de marcação era um dispositivo com objetivo de facilitar cálculos matemáticos que seriam complexos para se fazer mentalmente, onde se deslocavam as contas, eram chamados pelos gregos de abakion.
Ábaco do Nativo Americano

Surgiu em 1800 d.C.

Era feito com cordas de lã ou de algodão com nós representando as unidades, dezenas e assim por diante.
Usado para contas e registros de números.
Ábaco Asteca




De acordo com investigações recentes, ó ábaco Asteca (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000 D.C.   As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira


Composto por 7 linhas e 13 colunas. Pois os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias

Ábaco Chinês



O registo mais antigo que se conhece é um esboço presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é "Suan Pan" que significa "prato de cálculo”.

O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do tipo 1/5, mais fácil e rápido. Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo.
Ábaco Russo

Inventado no século XVII, é chamado de Schoty.

Utiliza a mesma forma de contagem chinesa.
Ábaco Japonês

O ábaco japonês, também chamado de Soroban foi inventado em 1930 d.C. e ainda é utilizado nos dias atuais.

É um ábaco do tipo ¼ o preferido e ainda fabricado e utilizado no Japão, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 em cada coluna.
Ábaco Indiano

Foi criado no século V.

Pinos e contas que podem favorecer a compreensão do sistema decimal de numeração: o Indo-Arábico.
Ábaco Escolar

Foi criado no século XX, com o intuito de facilitar o aprendizado do sistema decimal, dentro da sala de aula.

Utilizado para representar os números do sistema decimal, ou seja, cada linha possui a   sua representação (unidade, dezena, centena...), com grupos de 10.


POSTADO POR FABIANA BARSOTTI


Pensando no conceito de ábaco para os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, podemos introduzir este conteúdo de maneira sutil, por meio de uma História sobre contagem de rebanhos, demonstrando o sistema decimal passo a passo.


Ainda não faz muito tempo, em certas regiões da África Ocidental, os pastores tinham um costume bem prático para contar um rebanho. Faziam desfilar os animais uns atrás dos outros. Na passagem do primeiro enfiava-se uma concha num cordão branco, outra concha na passagem do segundo animal e assim por diante.
Na passagem do décimo animal, desfazia-se o cordão branco e enfiava-se uma concha num cordão azul, associado aos grupos de dez.
Depois recomeçava-se a enfiar as conchas no cordão branco até a passagem do vigésimo animal, ocasião em que se enfiava uma segunda concha no cordão azul. Quando este cordão azul continha, por sua vez, dez conchas, cem animais tendo sido contados, desfazia-se o colar dos grupos de dez e enfiava-se uma concha num cordão vermelho, reservado dessa vez aos grupos de cem.
E assim procedia-se, sucessivamente, até o fim da contagem dos animais.
Com a contagem de 325 animais, por exemplo, 5 conchas encontravam-se enfiadas no cordão branco (unidade), 2 conchas no cordão azul (dezena) e 3 conchas no cordão vermelho (centena).

 


O ábaco nada mais é do que a mesma representação feita nos colares, só que em forma de pinos:
ATIVIDADES





POSTADO POR JÉSSICA DAMASCENO