quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ETAPA 4: Passos 1, 2, 3 e 4

De acordo com a bibliografia complementar sugerida, selecionamos dois livros que falam sobre o cálculo mental, para serem discutidos.


                  


1) O Homem que Calculava:

Este livro de Malba Tahan, conta a história de Beremiz, um homem que vivia na Pérsia e que ficou conhecido como o homem que calculava. Ele realizava qualquer conta matemática, por meio do cálculo mental.
Beremiz praticou muito o cálculo mental com medo de perder algum animal do rebanho e ser castigado pelo patrão. No entanto, passou a treinar contando aves, folhas e galhos das árvores e conseguiu dominar com destreza o raciocínio lógico matemático.
Com isso, ele solucionou muitos problemas matemáticos que incomodavam as pessoas da região, durante a viagem que fez com o amigo Bagdáli até Bagdá.
                                                                           

2) A Criança e o Número:

Segundo a autora Constance Kammi, o aprendizado da matemática tem que ocorrer de maneira autônoma e interativa, fazendo com que os alunos se interessem pelos cálculos. Com isso, por meio de estímulos em sala de aula  possam desenvolver seu raciocínio lógico e o cálculo mental.
Para a autora, o raciocínio lógico e o cálculo mental devem ser trabalhados desde as séries iniciais através estratégias variadas.
Sua sugestão é trabalhar com jogos matemáticos, pois a ludicidade desenvolve habilidades nos educandos de maneira prazerosa e significativa. E, nesse momento, o professor busca que os alunos adquiram o conceito de número, onde cada um o desenvolve segundo seu próprio raciocínio.

Desta forma, concluímos que Malba Tahan acreditou que o desenvolvimento do cálculo mental se dá por meio do treino repetitivo do raciocínio.
Já Constance Kamii defendeu que o cálculo mental se desenvolve por meio da ludicidade (jogos), pois brincando a criança nem percebe que está desenvolvendo o raciocínio  e isso ocorre naturalmente.

POSTADO POR JÉSSICA DAMASCENO





A IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO MENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO

No dia a dia, estamos com frequência realizando cálculos, mas para isso, nem sempre dispomos de papel, lápis, caneta ou calculadora, por isso o desenvolvimento do cálculo mental é muito importante.
No entanto, o cálculo mental não é o simples “cálculo de cabeça”, mas sim a criação ou a apropriação de estratégias para a resolução dos cálculos.
No ambiente escolar essa habilidade deve ser desenvolvida gradativamente por meio de experiências na sala de aula. Por isso, em vários momentos, o professor deve apresentar atividades para que os alunos analisem e identifiquem as regularidades para o aprimoramento do cálculo mental.
O intuito desse trabalho persistente do professor é fazer com que o estudante perceba que há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema. Além disso, é pelo cálculo mental que o aluno aprende a realizar estimativas (ver uma conta e pensar em um resultado aproximado), perceber as propriedades associativas (10 = 1 dezena, 12 = 1 dúzia, 100 = 1 centena, entre outras) e a decomposição dos números (10 = 5 + 5, 12 = 6 + 6, entre outras possibilidades).
Sendo assim, concluímos que a habilidade de calcular mentalmente é constituída pela prática e, principalmente, pela interação com outros alunos e com o professor nos momentos de discussão e socialização dos raciocínios utilizados.

BIBLIOGRAFIA

- KAMII, Constance. A Criança e o Número. Campinas: Editora Papirus, 2000.

- TAHAN, Malba. O Homem que Calculava. Rio de Janeiro: Editora Record, 2001.



POSTADO POR FABIANA BARSOTTI